Os níveis de armazenamento atuais de água na região algarvia são muito baixos. Se o consumo se mantiver inalterado, as reservas hídricas disponíveis serão insuficientes e poderemos chegar a uma situação grave de rutura no fornecimento de água para consumo humano.
Atendendo a que a escassez de água é uma realidade cada vez mais certa, a 𝐓𝐚𝐯𝐢𝐫𝐚𝐯𝐞𝐫𝐝𝐞 está a aproveitar águas de origens alternativas, nomeadamente água subterrânea proveniente das 𝐅𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 e de outros furos e poços existentes no concelho, para rega de alguns dos seus espaços verdes.
Há muito que a empresa tinha deixado de utilizar, quer a água de abastecimento público, quer a proveniente do perímetro de rega do sotavento, para regar os espaços verdes públicos, estando os mesmos dependentes apenas das condições climatéricas. Mas, com o aproximar dos meses quentes e o fim do período expectável de pluviosidade, é imperativo encontrar soluções que permitam manter alguns dos jardins públicos, mais emblemáticos, saudáveis, nomeadamente o Jardim do Castelo, o Jardim de São Francisco, o Jardim da Alagoa e o Jardim do Coreto, todos espaços históricos da nossa cidade.
As águas provenientes das Fontinhas e de outras fontes subterrâneas (como a nora da Urbicruz, que já estava em utilização, entre outras que estão em análise), além da vantagem da proximidade e facilidade de transporte, constituem recursos não potáveis e que não têm atualmente qualquer outra utilização, e que a Taviraverde e o Município já pretendiam aproveitar há largos anos. O contexto atual permitiu agilizar e concluir esse projeto com sucesso.
Esta medida faz parte do pacote de medidas de combate à escassez de água que assola a região algarvia e acompanha outras já implementadas por esta Empresa desde janeiro deste ano (𝐢𝐧𝐟𝐨: https://taviraverde.pt/alerta-seca.)
Entende, esta Empresa Municipal, que todas as medidas em causa são necessárias para garantir que se afasta a possibilidade de rutura no sistema de abastecimento de água para consumo humano e que se mantém as reservas disponíveis para enfrentar consumos mínimos prioritários até ao final do ano de 2024.
Taviraverde aproveita água de origens alternativas, não potáveis, para rega de alguns dos seus espaços verdes
Data do Artigo
08/05/2024