Para assinalar este dia emblemático, a Taviraverde lançou o repto às turmas do 3º ano da EB D. Manuel I de Tavira, e ao Lar da Santa Casa da Misericórdia de Tavira para, durante 4 dias virem visitar os nossos Viveiros Municipais e conhecer um pouco mais sobre espaços verdes e jardins urbanos e a sua importância.
Nesta semana de celebração, foram abordadas as formas com que os espaços verdes que nos rodeiam impactam positivamente no nosso bem-estar e a sua relevância para a redução do dióxido de carbono da atmosfera e regulação térmica das nossas cidades.
As celebrações incluíram uma visita guiada aos Viveiros Municipais, onde foi mostrado o seu funcionamento, as espécies de plantas que lá residem no momento e o ciclo de vida das mesmas, desde a preparação da semente até à planta adulta, pronta para ser colocada num espaço verde do concelho.
Foi ainda mostrada a fase de compostagem interna dos resíduos verdes, retiradas de todas as manutenções que realizamos nos jardins (relvas, galhos, folhas). Daqui resulta um composto que é misturado com terra (também reutilizada) e produzida uma turfa fértil, que utilizamos em todo o processo produtivo no Viveiro e como melhoria dos solos dos espaços verdes do concelho. É o princípio da economia circular, sendo que, de toda a atividade de manutenção de espaços verdes, resulta uma produção mínima de resíduo.
As crianças e os Seniores tiveram, ainda, oportunidade de colocar “as mãos na terra” e plantar cada uma delas, o seu próprio manjerico, que lhes foi oferecido no final da experiência.
Ainda no âmbito do combate à seca, e na manutenção de alguns dos seus espaços verdes, a Taviraverde está a aproveitar águas de origens alternativas, nomeadamente água subterrânea proveniente das Fontinhas e de outros furos e poços existentes no concelho. Há muito que esta Empresa Municipal tinha deixado de utilizar, quer a água de abastecimento público, quer a proveniente do perímetro de rega do sotavento, para regar os seus espaços verdes, estando os mesmos dependentes apenas das condições climatéricas. Mas, com o aproximar dos meses quentes foi imperativo encontrar soluções que permitam manter alguns dos jardins públicos.
As águas provenientes das Fontinhas e de outras fontes subterrâneas (como a nora da Urbicruz, que já estava em utilização, entre outras que estão em análise), além da vantagem da proximidade e facilidade de transporte, constituem recursos não potáveis e que não têm atualmente qualquer outra utilização, e que a Taviraverde e o Município já pretendiam aproveitar há largos anos. O contexto atual permitiu agilizar e concluir esse projeto com sucesso.
Entende esta Empresa Municipal, que as políticas de sensibilização juntos dos mais novos e dos seniores, é uma forma de combate à desinformação e de promoção de uma cidadania mais ativa e consciente.